
Morreu, nesta sexta-feira (27/6), aos 96 anos, o desembargador aposentado e pioneiro do Distrito Federal, Adilson Florêncio de Alencar. Ele estava se recuperando de uma cirurgia e teve complicações no hospital, que desencadearam uma falência dos órgãos.
O magistrado nasceu em Bodocó, em Pernambuco, e chegou ao DF em 1963, onde atuou como advogado desde aquele ano. Depois, foi delegado da Polícia Civil, defensor público e promotor do Ministério Público.
Em 1980, ele foi para Rondônia, depois de ficar na primeira colocação do primeiro concurso para a magistratura do Poder Judiciário local. Pouco tempo depois, foi aprovado e nomeado para a Comarca de Porto Velho.
Alencar ascendeu ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Rondônia pelo critério de antiguidade, ocupando a 6ª cadeira na Corte até 2000, quando retornou para o DF.
Ele deixa quatro filhos, entre eles, a advogada Ana Izabel Gonçalves de Alencar, ex-presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-DF, e quatro netos.
O velório do desembargador ocorrerá na manhã deste domingo (29/6), no Campo da Esperança, na Asa Sul. Em seguida, o corpo será cremado.